sexta-feira, 22 de maio de 2015

MÃOS DE FLOR ABERTAS

                             
 Leia o poema ao som desta música:                                                  

                                                         Vídeo do Youtube:
                                                  Johann Sebastian BACH: Adagio, BWV 974

                                           



MÃOS DE FLOR ABERTAS...


          Cascatas de luz a essência escorrendo…
          Mãos de flor abertas de singeleza;
          Minha alma gentil se enobrece vendo
          Quão belos são os gestos da nobreza…

          Raras pétalas do cerne vão doando…
          Qual sinfonia de Bach na leveza
          De mil penas em mil asas voando...
          Por mil hortos de sonho e beleza.

          Ó vergéis verdejantes de sintonias!...
          Cantos de poetas e suas idiossincrasias…
          Desnudando ténue o meu peito ardente!…

         Na alma minha que sempre ri e chora…
         Um espírito esbelto se solta, agora…
         Na lágrima que ora cai gentilmente!...

Helena M. Martins
(Direitos aurorais reservados)
Imagem: Belissime Imagine



                                          





domingo, 10 de maio de 2015

TÁLAMO DE ETERNOS VERSOS …



TÁLAMO DE ETERNOS VERSOS …

Minh ‘alma,
Adormecida,
Eleva aos Céus…
Embevecida…
Rogando a Deus…
Meus lamentos;
Minhas lágrimas;
Meus risos?…
Meus sonhos!…
Carpindo o mundo…
A justiça, a verdade….
A fome, a dor…
O amor profundo…
Ilustre espírito…
Aberto de etéreo,
Floresce…
 Em seu âmago…
Como fina flor
Que cresce e trepa…
De sedas no jardim…
Deixa o perfume
Derramado no tálamo…
D´ eternos versos
Sopitados em mim…

Helena M. Martins
(Direitos aurorais reservados)
Imagem: Belissime Imagine






     UTOPIA




                           UTOPIA


Sonho o que minha mente d´alma exalta,
Digno gesto me revelou um dia
Donde uma simples pedra se movia,
Ante este mundo todo o Amor que lhe falta.

Da humana inércia algo foi brotando…
Feita pura magia. Os rios de tristeza,
Ora corriam como oiro sobre a mesa…
A fome, a dor e a miséria calando…

A nobreza num mar celestial serena...
A letargia que afinal sorve amena,
É raio de Sol das sôfregas razões.

E lassos espíritos na utopia...
Versam o Amor, a paz e a harmonia,
Acendendo o mundo nos corações.


                                   Helena M. Martins 

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

CANTO DA MINH´ALMA...





CANTO DA MINH´ALMA…

Na clara penumbra que inda perdura,
Ao romper forte do luar que me acalma…
Cantos bradam seus toques de ternura,
Derramando puro mar na Minh ´ alma…

Um hino! que me enleva no alto manto;
Maresia em meu peito, bravo batendo…
Vagando nas fundas ondas d´espanto
Que carpira o lago eterno. Gemendo…

Tu! que rasgas, veloz, a sorte minha,
Nos céus – urdida de sendas de rainha,
A que tece meu ser…tal sentimento…´

D ´ardor, tarjas Minh ´alma de marfim
Brotando, tão fogosamente, enfim…
Roseira alva, florindo. Entendimento…

Helena M. Martins
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domingo, 11 de janeiro de 2015


MINHA POESIA, MEU AMOR




MINHA POESIA, MEU AMOR


Pétalas dispersam se à luz do teu ser
Entre beijos de sorrisos bem salpicados...
Teus cânticos, brisa do meu amanhecer...
No teu profundo mar de motes navegados.   


Beijar de alma que refulge como cristal,
E, eu! mergulhada em teus sucessivos beijos, 
Sou pétala de mil rosas... de mil desejos...
De um universo de sonho, transcendental...

És sol de luar ao raiar a - meiga noite - calma...
Estrela cadente que acende céus. Minh ‘alma…
Toque indelével de prazer e de dor...

Mel que adoça a minha boca, pra lá perdura...
Amor que me enlouquece... premente ternura,
Minha poesia, meu doce canto. Meu amor!


Helena M. Martins
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MIRAGEM



MIRAGEM...


Numa miragem cobre jasmim,
Sou breve trecho de dança no ar...
Sou ave esvoaçando em mim...
Um infinito espaço de amar.

Sou pétala de flor desabrochada
Do puro mundo da alegoria.
Sou perdiz que se sente beijada
Pelo cósmico sopro da poesia...

Helena M. Martins
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ESCREVE-ME!!!



NOS TEUS BRAÇOS...




NOS TEUS BRAÇOS...



Nos teus braços [amor]
Sou alma enternecida
Que vagueia nos céus 
De amor perdida...
Sou infinito encontrado,
Imenso azul derramado
Em mim...
Sou eternidade;
Etérea felicidade;
Alma pura e cristalina...
Sou simplesmente menina;
Delicada pétala de flor...
Nos teus braços...
Sou eternamente 
Amor!

Helena M. Martins
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PÚRPURO OLHAR




PÚRPURO OLHAR


Flores púrpuras esvoaçam do meu olhar
Em ténues linhas que esboçaram o sorriso.
Na tina do meu ser há pérolas de mar
Derramando versos, escrevendo meu siso.

Os meus olhos pintam-se de roxo cristal
Estampam a minha tez, lastram a minha alma.
Na brisa do olhar há um mar vendaval;
Há um rosto chorado de saudade e calma.

Quantas estrelas no Olimpo inda a emergir,
Quantos rasgos de sol e lua no Céu a surgir,
Espargidos para lá da praia até ao monte?!

Quanto amor … quanta poesia … a lacrimejar
Pelas borboletas que esvoaçam meu olhar
Que se estende para além do horizonte!

Helena M. Martins
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NAS TELAS DO INFINITO...



NAS TELAS DO INFINITO...


Nas telas do infinito pinto os meus sonhos
Por entre neblinas esboçadas de cor.
Lavro a multicores vastos mares risonhos
Trespassados na tez inflamada de amor.

Ó sonhos derramai a cântares pelos prados 
Trazei do Olimpo o azul em vento norte
Lumiai este ensejo de rostos singrados
Meus versos em cantos de aconchego forte!

Quem sonhos sonha, algum dia, pra sempre acha
A terra além mundo, algures prometida
A sonhar escreve-se secreta a facha 
O verdadeiro mote no pulsar da vida!

Helena M. Martins
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SONHOS AO VENTO...




SONHOS AO VENTO...


Sonhos ao vento
flores de ternura
paleta de rubras cores
mares de aventura.
Luar e sol
luxúria e dor
um céu de aroma
um mar de lamento
que se esvai em sorriso
eterno sonhar
 paraíso .

Entro em meus sonhos
e velejo nas rubras 
águas do vento.

Helena M. Martins
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MAR DE PALAVRAS E SILÊNCIOS...




MAR DE PALAVRAS E SILÊNCIOS...


Ó luzente e penetrante mar de palavras
Que entornas a candura de um silêncio atroz…
Desembocas revolto o grito surdo - a voz....
Das náufragas aves neste sopro que lavras.

Estranho! meus alvos brados cegados ao luar,
Entoando. Um oceano bravio de ternura,
Correndo nas veias cristalinas deste  mar
Quanta nobreza! quanto sal! quanta doçura!

Quanto alabastro! arfando nas ondas …se for...
Quanto lastro!   levemente singrado d´amor
Quantos sentidos inflamados… deplorados!

Quantas rimas! ainda se soltarão ao vento...
Quantas estrofes! inacabadas no tempo...
Quantos poemas serão em meu peito flamejados!

Helena M. Martins
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OLHOS VERDES DE ESPERANÇA... 





OLHOS VERDES DE ESPERANÇA... 


Por verdes campos vagueando, 
Meus olhos procuram os teus...
São verdes da cor dos campos...
São da cor dos olhos meus.

Tão verdes são d´esperança
Da vida a sede beber,
Da fresca e insaciável fonte...
Nela d´Amor fenecer...

Helena M. Martins
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SOU BREVES INSTANTES...




SOU BREVES INSTANTES...


Sou breves instantes de mim
Em parcas palavras ao vento...
Um assopro de alento enfim
Que paira no mar do lamento...

Sou musa que se inspira no mar,
Estrela na fina areia escondida.
Sou pássaro que se solta no ar 
Num fôlego de alma e de vida!

Helena M. Martins
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sábado, 10 de janeiro de 2015

LAMPEJOS DE LUAR




LAMPEJOS DE LUAR


Despeço-me do ano
Entre lampejos de luar
Espelhados em meu olhar
Afogueado d´azul...
Meu espírito lúcido?!
Dissipando o prelúdio,
No mar ofegante!...
Seu verdadeiro fôlego!…
Elevado no mundo,
Ávido, profundo,
Feito eterno petiz...
Que expande feliz
Do seio fecundo,
Pedindo aos Céus
De ora em diante:
Mil chuvas de bênçãos;
Centelhas de esperança;
Mil hortos em flor…
Mil anjos de luz cantando,
Um fraterno cosmos 
d´Amor!



VENTOS SOPRANDO...



TRANSVAZAR DE ALMA...







 AMOR [Perfume] 


Viajo vertiginosamente à luz do teu ser
entre rubras águas de um oceano de dor.
Exaltam-se as vagas calmas do querer
neste infinito espaço perfumado de cor.

Percorro as ruas e as vielas da calma,
socalco montes, vales e jardins.
Planto flores no sopé da alma,
Inalo-te perfume dentro de mim.

E neste rubro mar outrora navegado,
meu ser se expande de esvaído.
Cobre-se com o xaile do seu fado:

Veste-se de um arrepio esquecido
e evapora-se nas ondas deste mar,
 mar rubro e eterno de amar!



Helena M. Martins
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MAR DE MEMÓRIA

Imersa num vasto mar de memória...
Folheio a parcas léguas de distância,
Seladas de rara e exímia fragrância,
Páginas da minha efémera história...

Ouço inocentes risos de criança,
Ecoando para lá do horizonte…
Meus sonhos emergindo na lembrança
Feita água pura, esvaída da fonte!...

Ah! quantas... quantas ondas deste mar!
Quantas as vagas eternais de amar
Meu ser banhando de saudade e calma?!...

Quão fina e profunda a artéria submersa,
Na lágrima que dentro de mim versa
O poema que escreve a Minh ‘alma!...

Helena M. Martins 
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Minh ´alma entorpece no tálamo de eternos versos sopitados em mim…




quarta-feira, 7 de janeiro de 2015


ALMA VERTIDA...




  ALMA VERTIDA...


Cerro os meus olhos
Abertos de infinito…
Esponsais sangram
Bálsamos etéreos…
Óbices dissipados.
Meus sonhos…
São gotas de orvalho
Pingando…
Diamantes eternos,
Diademas em flor,
Safira esculpida,
Rasgando...
Levas da mente,
Serenamente,
Encetando...
Minha ´Alma vertida
D ´ Amor.

Helena M. Martins
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domingo, 4 de janeiro de 2015

NOS TEUS OLHOS...




NOS TEUS OLHOS...


Nos teus olhos, lá bem próximo, meu amor
Onde o Olimpo desaguou em mar imenso…
Vi luas cintilantes tombando em flor
Seus ósculos prateados d´oiro intenso...

Gotas de céu espelhando… Estrelas...
A aquietarem se em mim como quem mora,
  E um poema escreve aqui e agora
  Meus olhos ainda rasados por vê-las!...

Ó meu amor! Minh ‘alma é como um verso,
Deambula eternamente… Eternamente...
No ergo perfeito dum canto disperso!...

Lá do fundo, enfim, brotam belas rosas
Nas pétalas d´água ainda formosas
Que em meu seio florescem docemente...

Helena M. Martins
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MEU ANJO, MEU AMOR                 

         A ti, minha filha...



                     

                         MEU ANJO, MEU AMOR                 

                        A ti, minha filha...


Nestes versos que te escrevo, meu amor,
Com letras cravadas de sentimento,
És anjo na primavera em flor
Vindo do jardim - lá do firmamento...

És pétala de ternura a abrir
Nos verdes braços do meu coração;
Um astro em meu seio a emergir
Rasgo de contas em minh´oração.

Trouxeste dom raro, em ti me espanto, 
Solstício no meu rosto de inverno.
És cântico a sorrir neste pranto:

Meu poema vivo de amor eterno;
És forte raiz de árvore a crescer,
Inundada pelos céus do meu ser!...

Helena M. Martins
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SÊ POR INTEIRO...

                                                                                                                                            ...