quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

CANTO DA MINH´ALMA...





CANTO DA MINH´ALMA…

Na clara penumbra que inda perdura,
Ao romper forte do luar que me acalma…
Cantos bradam seus toques de ternura,
Derramando puro mar na Minh ´ alma…

Um hino! que me enleva no alto manto;
Maresia em meu peito, bravo batendo…
Vagando nas fundas ondas d´espanto
Que carpira o lago eterno. Gemendo…

Tu! que rasgas, veloz, a sorte minha,
Nos céus – urdida de sendas de rainha,
A que tece meu ser…tal sentimento…´

D ´ardor, tarjas Minh ´alma de marfim
Brotando, tão fogosamente, enfim…
Roseira alva, florindo. Entendimento…

Helena M. Martins
(Direitos autorais reservdados)
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domingo, 11 de janeiro de 2015


MINHA POESIA, MEU AMOR




MINHA POESIA, MEU AMOR


Pétalas dispersam se à luz do teu ser
Entre beijos de sorrisos bem salpicados...
Teus cânticos, brisa do meu amanhecer...
No teu profundo mar de motes navegados.   


Beijar de alma que refulge como cristal,
E, eu! mergulhada em teus sucessivos beijos, 
Sou pétala de mil rosas... de mil desejos...
De um universo de sonho, transcendental...

És sol de luar ao raiar a - meiga noite - calma...
Estrela cadente que acende céus. Minh ‘alma…
Toque indelével de prazer e de dor...

Mel que adoça a minha boca, pra lá perdura...
Amor que me enlouquece... premente ternura,
Minha poesia, meu doce canto. Meu amor!


Helena M. Martins
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MIRAGEM



MIRAGEM...


Numa miragem cobre jasmim,
Sou breve trecho de dança no ar...
Sou ave esvoaçando em mim...
Um infinito espaço de amar.

Sou pétala de flor desabrochada
Do puro mundo da alegoria.
Sou perdiz que se sente beijada
Pelo cósmico sopro da poesia...

Helena M. Martins
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ESCREVE-ME!!!



NOS TEUS BRAÇOS...




NOS TEUS BRAÇOS...



Nos teus braços [amor]
Sou alma enternecida
Que vagueia nos céus 
De amor perdida...
Sou infinito encontrado,
Imenso azul derramado
Em mim...
Sou eternidade;
Etérea felicidade;
Alma pura e cristalina...
Sou simplesmente menina;
Delicada pétala de flor...
Nos teus braços...
Sou eternamente 
Amor!

Helena M. Martins
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PÚRPURO OLHAR




PÚRPURO OLHAR


Flores púrpuras esvoaçam do meu olhar
Em ténues linhas que esboçaram o sorriso.
Na tina do meu ser há pérolas de mar
Derramando versos, escrevendo meu siso.

Os meus olhos pintam-se de roxo cristal
Estampam a minha tez, lastram a minha alma.
Na brisa do olhar há um mar vendaval;
Há um rosto chorado de saudade e calma.

Quantas estrelas no Olimpo inda a emergir,
Quantos rasgos de sol e lua no Céu a surgir,
Espargidos para lá da praia até ao monte?!

Quanto amor … quanta poesia … a lacrimejar
Pelas borboletas que esvoaçam meu olhar
Que se estende para além do horizonte!

Helena M. Martins
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NAS TELAS DO INFINITO...



NAS TELAS DO INFINITO...


Nas telas do infinito pinto os meus sonhos
Por entre neblinas esboçadas de cor.
Lavro a multicores vastos mares risonhos
Trespassados na tez inflamada de amor.

Ó sonhos derramai a cântares pelos prados 
Trazei do Olimpo o azul em vento norte
Lumiai este ensejo de rostos singrados
Meus versos em cantos de aconchego forte!

Quem sonhos sonha, algum dia, pra sempre acha
A terra além mundo, algures prometida
A sonhar escreve-se secreta a facha 
O verdadeiro mote no pulsar da vida!

Helena M. Martins
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SONHOS AO VENTO...




SONHOS AO VENTO...


Sonhos ao vento
flores de ternura
paleta de rubras cores
mares de aventura.
Luar e sol
luxúria e dor
um céu de aroma
um mar de lamento
que se esvai em sorriso
eterno sonhar
 paraíso .

Entro em meus sonhos
e velejo nas rubras 
águas do vento.

Helena M. Martins
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MAR DE PALAVRAS E SILÊNCIOS...




MAR DE PALAVRAS E SILÊNCIOS...


Ó luzente e penetrante mar de palavras
Que entornas a candura de um silêncio atroz…
Desembocas revolto o grito surdo - a voz....
Das náufragas aves neste sopro que lavras.

Estranho! meus alvos brados cegados ao luar,
Entoando. Um oceano bravio de ternura,
Correndo nas veias cristalinas deste  mar
Quanta nobreza! quanto sal! quanta doçura!

Quanto alabastro! arfando nas ondas …se for...
Quanto lastro!   levemente singrado d´amor
Quantos sentidos inflamados… deplorados!

Quantas rimas! ainda se soltarão ao vento...
Quantas estrofes! inacabadas no tempo...
Quantos poemas serão em meu peito flamejados!

Helena M. Martins
(Direitos autorais reservados)
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OLHOS VERDES DE ESPERANÇA... 





OLHOS VERDES DE ESPERANÇA... 


Por verdes campos vagueando, 
Meus olhos procuram os teus...
São verdes da cor dos campos...
São da cor dos olhos meus.

Tão verdes são d´esperança
Da vida a sede beber,
Da fresca e insaciável fonte...
Nela d´Amor fenecer...

Helena M. Martins
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SOU BREVES INSTANTES...




SOU BREVES INSTANTES...


Sou breves instantes de mim
Em parcas palavras ao vento...
Um assopro de alento enfim
Que paira no mar do lamento...

Sou musa que se inspira no mar,
Estrela na fina areia escondida.
Sou pássaro que se solta no ar 
Num fôlego de alma e de vida!

Helena M. Martins
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SÊ POR INTEIRO...

                                                                                                                                            ...