sábado, 3 de janeiro de 2015

VASTEZA VÃ ESCORRENDO…







VASTEZA VÃ ESCORRENDO…



Vasteza vã escorrendo… ó pobres!...
Rosais de flores rubras, tristemente…
Às minhas mãos, desabrochando! Nobres…
Olhares de belas seivas, dolentes!...

Há muito pelos meus dedos, tombando...
Finas pétalas de sangue, preciosas...
Jazem sobre o meu peito em bando;
Por hortos noturnos, choram as rosas…

Vil vastidão ora, pra sempre, deixais?!
Socalcos profundos, repletos ais;
Exaltadas, em mim, odes gigantes!...

Os meus olhos tristes e cansados,
Fulgidos de raros brilhos e fados,
Enxergam a nobreza de diamantes...







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